Diversidade, Equidade e Inclusão

A Fundação Banco do Brasil

GRI 405-1 | NGO4

A Fundação BB reconhece a importância da participação das mulheres em cargos de liderança na instituição. Ainda há um longo caminho a ser trilhado, mas os primeiros passos foram dados: chegamos no final de 2022 com 50% dos cargos de gestão exercidos por mulheres.

Em abril de 2022, a Fundação BB assinou a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, um movimento criado em 2015, constituído por representantes da sociedade civil, do ambiente empresarial e do poder público, que vem promovendo a articulação entre organizações comprometidas em buscar um desempenho significativo na abordagem da temática étnico-racial.

Além do cuidado com seus colaboradores, a Fundação Banco do Brasil incentiva a igualdade de gênero, diversidade e inclusão em seus programas e projetos socioambientais, dialogando e realizando ações com diversos públicos e priorizando as pessoas em situação de vulnerabilidade social, buscando promover a melhoria da qualidade de vida daqueles que mais precisam. Como exemplo, destacamos os projetos a seguir.

Desde 2019, a parceria com o Instituto Magnus propõe a inclusão social e a educação para o resgate da cidadania de pessoas com deficiência visual por meio do cão-guia, proporcionando o desenvolvimento de habilidades, potencialidades e autonomia para a sua plena participação cidadã.

A continuidade do projeto proporcionou a ampliação da atuação para os municípios de Niterói (RJ), Criciúma (SC) e Itajaí (SC). Com o investimento social da Fundação BB no valor de R$ 298.352,36, o projeto contribuiu para o incentivo à prática do voluntariado, aplicado às famílias socializadoras, que realizam a socialização do cão-guia. E ainda, gerou resultados relevantes:

  • doação de 14 cães-guias;

  • inserção de 40 famílias socializadoras no projeto;

  • realização de mais de 20 palestras de conscientização em escolas e outras instituições;

  • realização de treinamento de profissionais para a atividade de instrutor de cão-guia;

  • aquisição e matrizes para gerar novas doações.

Projeto em parceria com o Parque Social – Empreendedorismo e Desenvolvimento Social, tem o objetivo de fomentar o empreendedorismo e a emancipação social feminina em comunidades de baixa renda na cidade de Salvador (BA). O projeto prevê a capacitação de 240 jovens para produção e gestão de conteúdos em mídias sociais, voltadas para o mercado da moda étnica, para atuarem como empreendedoras digitais. O investimento social total no projeto foi no valor de R$ 306.984,25, sendo R$ 259.659,25 aportados pela Fundação BB e R$ 47.325,00 em contrapartida do parceiro.

Os resultados esperados são a capacitação e a inclusão das participantes como empreendedoras em negócios digitais no mercado da moda e a ampliação da visibilidade positiva das comunidades inseridas no projeto.

O projeto em parceria com o Instituto Proeza tem por objetivo a geração de renda para 90 mulheres em situação de vulnerabilidade social, a partir da produção e comercialização de alimentos e da confecção de vestuário com reutilização de resíduos têxteis, alinhados com os princípios da economia solidária. O valor do investimento social total foi de R$ 424.313,47, sendo R$ 349.208,30 da Fundação BB e R$ 75.105,17 de contrapartida da instituição.

As mulheres participam de atividades de capacitação em corte e costura e produzem peças de vestuário que são comercializadas em campanhas realizadas pelo Instituto Proeza. Aprendem técnicas de produção de alimentos e toda a produção é comercializada em eventos realizados na sede do projeto.  

O projeto Entrelaçando Mundos trouxe novas parceiras para o Instituto Proeza, o que estimulou a organização das mulheres em instituir uma associação, com o intuito de implementar novos modelos de negócios para suas associadas.  

Além dos conhecimentos técnicos em costura, artesanato e produção de alimentos, as participantes ampliaram a capacidade de construção de novas relações interpessoais, adquiriram conhecimentos sobre associativismo e cooperativismo, aprenderam técnicas de formação de preços, tiveram aulas e passeios para estudos de matérias-primas e ainda tiveram a oportunidade de elevar o nível de escolaridade.

O coração social do Banco do Brasil